Em uma pequena cidade da Coreia do Sul, Moon Gang-tae levava uma vida cheia de responsabilidades. Ele era enfermeiro em uma ala psiquiátrica e, ao mesmo tempo, cuidava de seu irmão mais velho, Sang-tae, que vivia com autismo. Sang-tae tinha uma paixão particular por histórias em quadrinhos, especialmente aquelas que falavam de monstros, o que trazia um toque de cor à vida deles. A relação entre os irmãos era profunda, mas Gang-tae frequentemente sentia o peso das obrigações, colocando o bem-estar de Sang-tae acima de suas próprias necessidades emocionais.
O destino deles muda quando Gang-tae e Sang-tae cruzam o caminho de Ko Moon-young, uma autora de livros infantis famosa por suas narrativas sombrias e excêntricas. Moon-young é uma mulher complexa, marcada por traumas da infância que a tornaram solitária e reclusa. Ao conhecer Gang-tae, ela se vê atraída não apenas por sua gentileza, mas também pela conexão que sente com suas próprias lutas emocionais. Moon-young se envolve rapidamente na vida deles, trazendo um ar de intensidade e complicação à rotina já desafiadora de Gang-tae. À medida que Gang-tae e Moon-young se aproximam, ele começa a perceber que suas responsabilidades não podem mais definir sua vida. Moon-young, por sua vez, começa a confrontar seu passado doloroso, à medida que a amizade e o carinho que sente por Gang-tae a encorajam a se abrir. Sang-tae, com sua inocência e autenticidade, serve como um catalisador, lembrando a todos que o amor e a aceitação são fundamentais. Juntos, eles enfrentam desafios emocionais, aprendendo a importância de ser vulneráveis e de se apoiar mutuamente. O desenvolvimento dos personagens é marcado por momentos de tensão e revelação, onde cada um precisa confrontar seus medos e inseguranças. Gang-tae, ao cuidar de Moon-young, também descobre a importância de cuidar de si mesmo. Moon-young, ao se abrir para o amor, começa a entender que não precisa ser perfeita para ser aceita. Sang-tae, sempre sincero, oferece uma perspectiva única sobre o que significa realmente amar e aceitar os outros.
No clímax da história, os três personagens se unem de uma maneira que transcende suas dores individuais. Eles aprendem que a vulnerabilidade é uma força, não uma fraqueza, e que não há problema em não estar bem. A série conclui com uma mensagem poderosa sobre a importância da empatia e da compreensão, mostrando que, juntos, eles podem enfrentar os monstros, tanto os externos quanto os internos. Assim, "Tudo Bem Não Ser Normal" revela que a jornada para a cura e aceitação é mais leve quando se tem apoio, e que o amor verdadeiro pode florescer mesmo nas circunstâncias mais complicadas.